COMO A FALTA DE EDUCAÇÃO FINANCEIRA E EMOCIONAL IMPACTA A SAÚDE MENTAL DE JOVENS
DOI:
https://doi.org/10.33635/sitefa.v8i1.366Palavras-chave:
educação financeira; educação emocional; saúde mental; jovens; gestão de pessoas.Resumo
É sabido que o sistema de ensino formal vigente no Brasil não oferece, de forma sistemática, nenhum preparo para que os jovens estudantes aprendam a realizar gestão financeira e, tampouco, oferece suporte para estes jovens lidarem com desafios emocionais comuns ao processo de amadurecimento humano. A junção destas falhas, na formação destes jovens, parece estar correlacionada e costuma provocar um agravamento simbiótico dos sintomas em ambos os aspectos. O presente estudo tem como objetivo analisar a profunda interconexão entre a deficiência na educação financeira e emocional e a crescente crise de saúde mental entre jovens, verificada no Brasil. Com base em uma revisão de literatura, este trabalho analisa artigos científicos que conectam diretamente o nível de conhecimento financeiro, o endividamento e suas devastadoras consequências psicossociais. A pesquisa busca compreender de que maneira a incapacidade de gerir o próprio dinheiro e de controlar emoções como medo e frustração atua como um gatilho para o desenvolvimento de transtornos como ansiedade e depressão. O estudo evidenciou que o endividamento não é apenas uma questão monetária, mas um significativo fator de risco psicossocial, e que a inclusão de disciplinas que tratem desses assuntos anteriormente mencionados, desde o ensino básico, é uma medida preventiva urgente. Os resultados indicam que a falta de preparo para lidar com o mundo financeiro e emocional na vida adulta gera um alto custo pessoal e social, manifestado pelo estresse e pela instabilidade psicológica. O estudo permitiu concluir que uma educação integrada é a chave para construir uma nova geração mais resiliente, consciente e, acima de tudo, mentalmente saudável.
